Por Michelle Lima
Visitar a Nova Zelândia é ter o privilégio de conhecer um mundo encantador, com belezas naturais por todos os lados e uma população simpática, amiga e acolhedora, que é composta por maoris (os primeiros habitantes, que devem ter migrado da Polinésia em anos antes de Cristo) e os kiwis (os descendentes dos imigrantes que chegaram no século XIX). O homem integrou-se a natureza local, em perfeita sintonia, sem destrui-la, e a proteção é total.
O país é formado por duas ilhas principais: a Norte e a Sul. Apesar de pequeno no tamanho, a variedade de atrativos é grande, e decidir o que conhecer é uma tarefa bastante difícil quando se tem poucos dias. Atrativos naturais, como lagos, rios, vales, montanhas, cavernas, vulcões, florestas, glaciares,... Atrativos culturais, como a arte maori, que é única na Oceania, o museu nacional Te Papa, que fica em Wellington, a capital, e é uma viagem interativa e inesquecível, o museu marítimo, em Auckland, as vinículas de vinho,...
E para quem gosta de mar, como os neozelandeses que sempre estão surfando, mergulhando, remando em caiaques ou velejando, há praias belíssimas, e de qualquer lugar do país, o mar está sempre perto.
Ah, e tem também um mundo de aventuras, com rafting, bungy-jump, balonismo, paraquedismo, jet-boat, swinng-canyon,... E a cada dia os kiwis inventam mais atividades, e todas possuem a mais alta qualidade de equipamentos, infra-estrutura e serviços. As cidades de Rotorua, Taupo e Queenstown são paradas obrigatórias para “experimentar” algum tipo de esporte radical, ou todos.
Quem assistiu ao filme “O Senhor dos Anéis” tem uma noção das belezas i
ntermináveis da
paisagem desta terra, mas nada se compara a estar lá, vivenciando 100% da Nova Zelândia!
Austrália – país extremo, rústico e imensamente belo. Devido a um isolamento natural, a Austrália tornou-se um país de muitas particularidades, especialmente no quesito fauna e flora. Não é a toa que o canguru e o emú, são os símbolos nacionais do país e que 90% das espécies de plantas nativas crescem somente em território Australiano. Porém, o que a Austrália tem de mais precioso é o seu povo, não faço alusão ao homem de pele branca e sim ao homem de pele negra: os Aborígines, que aqui vivem há milhões de anos. É um povo que tem como referência espiritual e cultural a terra vermelha, típica dos desertos australianos. Durante rituais e festas, eles tocam um 
instrumento chamado: didgeridoo. As músicas são baseadas no som dos animais nativos, na história de seus ancestrais, na criação do mundo, na criação da “terra dos sonhos”.
Minha base na Austrália foi Sydney (Nova Gales do Sul), uma das cidades mais cosmopolitas e multi-culturais da Austrália. Mas sempre que tinha tempo, viajava por este vasto país: mergulhei na Grande Barreira de Corais, uma das grandes maravilhas do mundo natural; visitei a Great Ocean Road, um museu natural a céu aberto em Melbourne (Victoria); fui a festivais de música em Byron Bay, balneário mais “paz e amor” que já visitei e viajei pelo 
espetacular Oeste Australiano. Durante todas estas viagens contemplei muita natureza – mergulhos com raia jamanta, tartarugas, tubarões e golfinhos; emocionei-me ao ver várias famílias de cangurus e koalas em seu habitat natural; vi os belos12 apóstolos - grandes formações rochosas dentro do mar. E durante a minha estadia em uma típica fazenda australiana, vi um cometa riscando o céu australiano. Certamente que ainda há muito para ver neste imenso país continental. Contudo, é chegada hora de deixar a terra que me acolhei por 2 anos e respirar novos ares, novas culturas. Good-bye Austrália!
