quarta-feira, 27 de junho de 2007

Ayutthaya, a antiga capital tailandesa

Por Michelle Lima


Localizada a 76 km ao norte de Bangkok, Ayutthaia é um lugar bastante agradável para se visitar. A cidade possui o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, recebido pela UNESCO no ano de 1991, e é uma ilha formada pelos rios Mae Nam Lopburi, Chao Phraya e Pa Sak, que serviram como uma proteção natural contra invasões, durante os anos de 1350 a 1767, quando Ayutthaia era a capital da Tailândia e uma das cidades mais prósperas da Ásia.

Foi governada por 33 reis de diferentes dinastias, cada um contribuindo para aumentar os tesouros culturais do lugar, com uma proliferação de magníficos templos, palácios e pavilhões. Contudo após inúmeros ataques estrangeiros, Ayutthaia não suportou os dois anos de guerra contra os birmaneses, e a capital do reino foi transferida para Thomburi, onde anos depois surgiu Bangkok como vizinha, e que é a atual capital do reino tailandês.







terça-feira, 26 de junho de 2007

sábado, 23 de junho de 2007

Ilhas Tailandesas - Parte II

por Rosana dos Santos

Paraíso, este é o sinônimo mais adequado para Krabi e Koh Phi Phi. Nos mundos, até então, eu nunca vi praias tão paradisíacas como as destas ilhas que estão localizadas na parte oeste do sul da Tailândia.
O movimento das gigantescas rochas de limo tanto nas praias de Krabi como nas de Koh Phi Phi é tão belo que nos leva à emoção. É hipnotizante!
Definitivamente houve um capricho especial na criação de Krabi e especialmente em Koh Phi Phi. Tudo foi escolhido com muita delicadeza – a cor e a temperatura da água, as rochas colocadas em lugares estratégicos, coqueiros como decoração de fundo, lindos pores-do-sol…
Para os amantes e caçadores de paraísos de plantão: Krabi e Koh Phi Phi.


domingo, 17 de junho de 2007

Ilhas Tailandesas – Parte I

por Rosana

Koh Tao
Koh Phangan
Koh Samui

São as três principais ilhas localizadas na parte oeste do sul da Tailândia. E embora o nome Koh seja comum a todas, tais ilhas são totalmente diferentes em forma, tamanho, vibração e paisagem. Koh Tao (5000 habitantes), que encabeça a “família”, é mais bela de todas. Tal ilha exala charme e é considerada um dos melhores pontos de mergulho da Tailândia. É a menorzinha de todas. Contudo, encantadora com suas praias de água azul cristalina. Além disso, Koh Tao tem como vizinha Nang Yuan, um belo parque nacional que fica à uma hora de kayaki da ilha.
Já Koh Phangnan (10,300 habitantes) é a mais festeira de todas. É lá que se celebra da festa da lua minguante, a festa da lua negra assim como a famosíssima festa da lua cheia. Sendo assim, toda lua cheia do mês, pessoas de todos os cantos dos mundos se juntam para celebrar a festa mais insana, esperada e divertida do Sudeste da Ásia! Hat Hin (nome da praia onde acontece a festa) é tomada por milhares de pessoas em busca de muito divertimento!
Koh Samui (39,000 habitantes) é a maior de todas as ilhas. Quase todas as praias são tomadas por resorts, o que é uma pena, pois tira toda a essência da ilha. As praias são bonitas, mas perde para as outras ilhas, especialmente para Koh Tao, na categoria tranqüilidade / praias de areia branca e água cristalina.
A seguir, fotos da família Koh.
Aproveitem!

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Montanhas, verdes montanhas

por Rosana

...E o chamado da Mãe natureza bateu forte! Sendo assim, resolvi seguir o meu instinto e ir de encontro ao verde, as montanhas do Noroeste da Tailândia. Iniciei a viagem por Chiang Mai (1.6 milhões de habitantes). Contudo, o meu objetivo era Pai (3.000 habitantes), um pequeno vilarejo ao Norte de Chiang Mai.
Fiquei em Chiang Mai por uns dias a fim de fazer o tão esperado curso de culinária tailandesa. Pois é, virei expert em comida tailandesa! Esperem e verão.
Em tempo, estava eu saboreando um dos meus preparos tailandeses quando senti o chão tremer. No início pensei que estava tendo alucinações por conta da apimentada comida, mas estava enganada. Estava passando por um terremoto! Foram 3 segundos sentindo aquele tremor incomodo. Vim saber depois que o terremoto foi em Laos com refluxo na Tailândia. Nada de grave aconteceu em nenhum dos países mencionados, mas o susto foi grande.
Deixei Chiang Mai a caminho de Pai e assim que cheguei à cidade, senti aquela energia boa: ar puro, montanhas, cachoeiras, água termal. Aluguei uma motocicleta e fui desfrutar Pai. Que sensação de liberdade senti! Mas o melhor estava por vir... Um dia e meio de caminhada pela floresta acampando com tribos locais e dois dias praticando Rafting pelos rios Kong e Pai.
Iniciamos a caminhada em direção às tribos Lisu (28.000 habitantes, espalhados pela Tailândia e China) e Lahu (73.000 habitantes, espalhados pela Tailândia, Myanmar e Sudoeste da China). Durante o caminho, descansamos na tribo Lisu, apreciamos verdes montanhas, uma série de plantações e na medida em que íamos chegando ao nosso destino final, observava habitantes da tribo Lahu voltando do campo.
Tal tribo vem a ser natural do Tibet. A tribo é auto-sustentável, todos vivem em casas feitas de bambu e eles têm como religião o Budismo e a crença em espíritos da natureza. É um povo que vive em condições simples. Mas pelo pouco tempo que convivi com eles, senti que são pessoas satisfeitas com a vida que levam.
No dia seguinte, segui viagem caminhando a margem do Rio Kong, o que foi ótimo, pois mesmo nas montanhas a umidade e o calor são fortíssimos. A próxima parada foi em um acampamento selvagem. Mesmo muito cansados, terminamos a nossa noite ao som de cantorias Lahu. Parecem que todas as canções falam de um amor perdido. Bem, está foi sensação que tive.
O último dia seguinte foi todo dedicado ao Rafting! Cortamos o rio Kong / Pai admirando as belezas da floresta tailandesa. Quando não tínhamos que nos concentrar nas corredeiras, descíamos o rio em um clima de paz e ao som de uma orquestra natural. Estávamos realizados e refletindo o quão pequenos somos perante a grandiosidade da natureza.
Terminamos o dia visitando a tribo Karen (20.000 habitantes, espalhados pela Tailândia) mais conhecido como a tribo das mulheres que usam anéis pesados e dourados no pescoço. Foi chocante, confesso. No início, relutei para ir, pois não queria ser mais um turista curioso que vai até lá para tirar fotos de algo "fora do normal". Mas em nome das diferenças culturais e da beleza que cada ser humano carrega por ser diferente, resolvi ir e foi um momento precioso. Elas vivem nesta pequena tribo nas montanhas de Mae Hong Son, cidade que faz fronteira com Myanmar, e usam os anéis a fim de preservar a cultura enquanto exiladas; para simbolizar a descendência da "Mãe Dragão": Ela. E também por questões de estética e para serem identificadas como parte de um determinado grupo social. Elas têm um lindo semblante e um olhar forte e enigmático. A parte triste é que devido à repressão política tal tribo é refugiada de Maynmar, país Oeste do Sudeste da Ásia, que faz fronteira com a Tailândia. Pelo menos eles acharam paz nas montanhas tailandesas.
Montanhas, verdes e belas montanhas que carregam uma imensa carga cultural de distintas tribos, mas que no final são constituídas de gente como a gente. Tendo iguais necessidades básicas e gana de ser feliz.