quarta-feira, 31 de outubro de 2007

"Selamat Datang" - Bem-vindos a MALÁSIA

Por Michelle Lima

Terra de diversas culturas, pessoas amáveis, beleza natural e paisagens de tirar o fôlego. Malásia!!!!!!!!!!! Lugar fantástico para se viajar. O país é coberto por montanhas e florestas tropicais! Ilhas paradisíacas! E uma culinária deliciosa, que é formada pela influência da cultura dos malaios, chineses e indianos.
Tem seu território dividido em duas partes, sendo uma continental, no sul da península da Malásia, e outra ao norte da ilha de Bornéu. E conta com estradas, transportes e infra-estrutura de excelente qualidade, comparados com os outros países do sudeste asiático e também em termos mundiais.

A Malásia é um país islâmico, e no período da minha estadia, coincidiu com o RAMADAM, que é o mês sagrado dos muçulmanos. O Ramadam ocorre no nono mês do calendário islâmico, e durante os 30 dias de duração, eles não podem comer, beber, fumar e fazer sexo entre o nascer e o pôr-do-sol. Tempo para reflexão, auto-controle e devoção a Alá (o deus dos muçulmanos).



Nesta época, no final da tarde, há em todas as cidades feirinha com venda de comidas típicas. Uma maravilha!!
"Ramadan Karim" (Feliz Ramadam)!!

No final do mês do Ramadam, todos celebram com oração, música e muita comida, e corresponde em importância como o Natal dos cristãos. Eu estava na capital do país e fui para um evento aberto ao público, e que contou com a presença do primeiro-ministro da Malásia.

Os muçulmanos rezam cinco vezes por dia, e antes de cada oração lavam-se braços, mãos e boca.


DICAS DE LUGARES PARA SE VISITAR:

KUALA LUMPUR: a capital, que transformou-se em uma metrópole cosmopolita, com espetaculares edifícios, como as Torres Petronas, que é a maior construção de torres gêmeas do mundo, com 452 metros e 88 andares, e a Torre KL, com 276 metros. Pela cidade é possível conhecer também a parte histórica, parques, uma floresta tropical e os bairros dos chineses (Chinatown) e dos indianos (Little India).



TAMAN NEGARA:

Uma viagem por uma floresta com mais de 130 milhões de anos, extendida em uma área de 4.343 km2, e que é o principal parque nacional.



PENANG: conhecida com a pérola do Oriente, é uma ilha com 28 Km2, no noroeste do país. Ideal para caminhar pelas ruas e apreciar a atmosfera do lugar com casas coloniais, templos de diversas religiões, variadas lojas,... e uma deliciosa gastronomia.



CAMERON HIGHLANDS: montanhas com altitudes entre 1.300m a 1.829m. Lugar para descanço, aproveitar o frio, visitar templos, jardins de rosas, fazendas de morangos, fazendas de borboletas e as famosas plantações de chá da Malásia, assim como caminhadas pelas matas.
Plantações de chá:


MALACA: esta cidade foi o portão de entrada do islamismo na península da Malásia no século XV. E com o crescimento e prosperidade de Malaca, os europeus chegaram. Primeiro os portugueses (1511), depois os holandeses (1641) e por fim os britânicos (1795).


PARA MERGULHAR:

- PULAU PERHENTIAN
- PULAU TIOMAN
- PULAU REDANG
- PULAU SIPADAN
Obs: Evite os meses de novembro a janeiro, quando muitas ilhas estão fechadas para o turismo em virtude das fortes chuvas.

Neste ano de 2007, a Malásia comemora os 50 anos de independência do controle inglês. O país está em festa!! E você, por que não programa uma visita para descobrir este lindo lugar?

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Malásia - Dados Gerais




Capital: Kuala Lumpur
Idioma: Malaio e Inglês
Moeda: Ringitt
Religião: O islamismo é a religião oficial na Malásia, sendo muçulmanos (Islamismo): 53%, budistas: 17%, taoístas: 12%, cristãos: 8%, hindus: 8% e outros: 2%.
População: 25 milhões, com três etnias principais: malaios (50%), chineses (30%) e indianos (10%).
Independência do Reino Unido: 31 de agosto de 1957.
Fuso Horário: UTC + 8
Clima: quente e úmido


A Malásia é um território federal dividido em treze estados e três territórios federais, separados em duas regiões distintas, a Malásia Peninsular e a Malásia Oriental, ao norte da ilha de Bornéu.




quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Olhares de Fé – Festival de Shiva

Por Rosana dos Santos



Conversando com um inteligente menino indiano nas margens do Rio Ganges, comentei sobre a poluição extrema do Rio...
“Você sabia que o Rio Ganges, é um dos rios mais poluídos do mundo?” E ele respondeu: “Poluição e sujeira estão aqui ô e apontou para a cabeça. E completou: Se você pensar nelas, você atrairá tal pensamento negativo e pessimista para o seu corpo e mente. Eu e minha família nos banhamos quase todos os dias no Ganges e nunca ficamos doentes...”
Depois de tal resposta não comentei mais sobre a poluição do Rio Ganges para nenhum indiano...

Foi às margens do Rio Ganges, um dos lugares de peregrinação mais importantes da Índia, que eu presenciei a fé de uma nação. Uma fé que se traduz em esperança, crença, respeito, cultura e benção.








O Rio Ganges fica na cidade de Varanasi, também conhecida como a cidade eterna da Índia. E enquanto Brahmanes (mestres de yoga), crianças e adultos oram e se banham em um ritual que acontece durante o amanhecer e ao entardecer, observamos um corpse (cadáver) sendo cremado e colocado na águas do Ganges. Um ritual de vida e morte no sagrado rio.




Agosto foi o mês que estive em Varanasi e é justamente em tal mês que se comemora o Festival de Shiva! Assim, toda Segunda-feira deste mês, os ghats (as escadarias nas margens do Rio Ganges) são tomados por uma onda cor de abóbora. Hindus vestidos com a cor preferida de Shiva comemoram um dos festivais mais importantes do mundo Indiano. Shiva, o Deus da destruição nasceu em Varanasi. E com a uma cobra enrolada no pescoço e um tridente na mão direita, ele abençoa os seus fiéis ao redor do “Ganga”, o sagrado.











quarta-feira, 10 de outubro de 2007

“Uma lágrima na face da eternidade”

Por Rosana dos Santos



















Mumtaz Mahal faleceu dando a luz ao décimo quarto filho do Imperador Shah Jahan.


Desolado e com o coração partido, Shah Jahan pediu que fosse construído um monumento em nome do amor que ele sentia por sua esposa favorita.




Depois de 30 anos de construção e do empenho de 20,000 homens, surge assim um dos monumentos mais belos e imaculados de todos os tempos...



Taj Mahal! Que foi inspirado em um dos sentimentos mais nobres e belos do Ser Humano...





Taj Mahal é sinônimo de
AMOR ETERNO







Localização:
Agra, que fica no estado de Uttar Pradesh, é a cidade do ícone mais famoso da Índia.






terça-feira, 2 de outubro de 2007

Rajastão

No deserto você não tem nome, identidade, dinheiro…
É só você, o vento e os seus pensamentos...
Bem vindos ao Rajastão!





Por Rosana dos Santos


A região do Rajastão, mais conhecida como a terra dos Marajás, é de uma beleza singular:















Nas entranhas das montanhas de Monte Abu meditamos...










Na cidade azul de Jodapur contemplamos o pôr-do-sol do imponente forte de Meherangarh...


















Em Jaislamer evocamos o esplendor do grande deserto de Thar ...



























Em Jaipur somos levados pelo inebriante cheiro das especiarias no ar...











Na região mais colorida da Índia, as cores das roupas do dia-a-dia do povo falam literalmente: As roupas multicoloridas significam que é dia de festejar. Turbantes brancos, cinzas, pretos ou azuis são usados por Hindus em dias de muita tristeza. Nômades vestem negro, Rajputs (clã de guerreiros e reis feudais, que dominaram o Rajastão por séculos) vestem amarelo açafrão.
Viúvas vestem saris de cor branco e verde enquanto que as mulheres casadas e até as solteiras costumam usar cores vibrantes! Rosa pink, vermelho e amarelo. E a combinação amarelo-vermelho somente pode ser usado pelas mulheres que deram a luz a um filho homem.





Hoje, o Rajastão ainda permanece dominado pelo passado, é uma região feudal constituída de uma grande população rural. O solo de característica árida logo com freqüentes secas, faz com que o povo tenha uma vida muito dura e sofrida. Enquanto isso, príncipes Rajduts, os marajás da região, vivem uma vida marcada de riquezas e soberba. É a imensa diferença social Indiana que nos puxa de uma magia temporária para nos colocar em contato com a realidade nua e crua do país.