União, Família, Rei *

por Rosana dos Santos

Há muito tempo atrás, os Kmers um dos impérios e civilizações mais poderosos e influentes do Sudeste da Ásia ergueram os fascinantes e intrigantes Tempos de Angkor – as jóias da selva do Cambodia!
Os Kmers eram mestres na arte da escultura de pedras. Sendo assim, absolutamente todas as paredes dos templos foram gloriosamente esculpidas com: Deuses e Deusas do mundo antigo; épicos de reis e rainhas; guerras; Apsara (dançarina divina que hoje em dia é o símbolo nacional do Cambodia). Porém, foi o contato com a arte, arquitetura, dança e religião Indiana que influenciaram os Kmers na construção dos magníficos templos de Angkor.
Angkor Wat, o templo mais suntuoso e imponente de todos é tido como a morada do Deus supremo. Por conta disso, tanto o templo como a vasta entrada do mesmo são esplêndidas! As cinco torres que, imitam a forma do botão da flor de Lótus, significam os cinco Chakras do nosso corpo. Ou seja, tudo feito em conexão e equilíbrio com a natureza, os seres superiores e o ser humano.
A seguir, os divinos templos de Angkor!

*União, Família, Rei - significado das três torres na bandeira do Cambodia. No entanto, para os Kmers as três torres significam os três deuses mestres da religião Hindu: Brahma, Shiva, Vishnu.

Realidade nua e crua:
Cambodia é um dos países mais pobres e desfavoráveis do Sudeste Asiático. E são as crianças que sofrem mais com tal desvantagem social. Mas uma boa alma Suíça ( Dr. Beat Ricchener) está fazendo um lindo trabalho social no Cambodia. Ele já ergueu três hospitais tanto em Siem Riep como em Phnom Pehn em prol das crianças cambodianas. Sendo assim, se vocês por ventura visitarem o Cambodia visitem o Katha Bopha Center, Jayavarman VII Hospital, Siem Riep. Uma vez lá, vocês assistirão a um vídeo do Dr. Beat Ricchner tocando violoncelo e em seguido um pouco da realidade do Cambodia. Aos Sábados, às 19h15min ele toca violoncelo ao vivo! Imperdível!

Em tempo:
Cambodia também foi palco de um dos piores regimes comunistas que o mundo já teve – O Kmer Vermelho. Poi Pet, o líder insano do regime, matou milhões de pessoas inocentes, em especial acadêmicos em nome de uma teoria que somente ele e seus súditos achavam que era correta.
Tanto o documentário “S 21” como o livro “Primeiro, ele matou o meu pai” retratam o sofrimento do povo Cambodiano durante tal época de sangue.